O ambiente corporativo de 2025 continua marcado por pressão por resultados, competição acirrada e mudanças rápidas. Para muitos gestores, manter equipes engajadas e resilientes se tornou um jogo de sobrevivência profissional.
A série coreana Round 6 (“Squid Game”) traduz esse cenário em metáforas brutais: participantes lutam por recursos escassos, tomam decisões em segundos e dependem uns dos outros para seguir vivos. Não por acaso, consultores e RH passaram a usar o enredo em workshops de liderança e team-building.
Neste artigo, você descobrirá como aplicar as estratégias por trás dos jogos à gestão de pessoas, aprimorar o seu estilo de liderança e desenvolver soft skills cruciais para o sucesso da sua equipe.
Round 6 demonstra que liderança eficaz combina visão estratégica, comunicação clara, ética em decisões extremas, gestão de riscos e colaboração sob pressão. Ao transformar esses cinco pilares em práticas diárias, gestores criam equipes mais coesas, inovadoras e resilientes — prontas para vencer qualquer “jogo” corporativo.
Por que Round 6 virou metáfora de negócios?
Líderes enxergam na série um “laboratório” de comportamento humano onde confiança, incentivos e poder são testados ao limite. Os desafios espelham situações de mercado: regras rígidas, recursos finitos e consequências imediatas para quem erra.
Liderança dual: criador vs. comandante mascarado
A narrativa apresenta dois perfis de poder. O criador do jogo funciona como CEO visionário, definindo objetivo, métricas e regras inegociáveis. Já o líder operacional mascarado atua como gerente de alto escalão, traduzindo a visão em processos diários e controlando indicadores de performance. Essa dualidade reforça a necessidade de equilíbrio entre estratégia e execução em qualquer organização.
Para gestores, a lição é clara: visão sem operação falha; operação sem visão estagna.
Trabalho em equipe: o cabo-de-guerra que ensina cooperação
No capítulo do cabo-de-guerra, a equipe de protagonistas vence rivais fisicamente superiores graças a planejamento, papéis bem definidos e confiança mútua. A cena virou case recorrente em programas de team-building presenciais e virtuais que simulam jogos da série.
A moral? Competências complementares superam força individual — princípio idêntico às metodologias ágeis que valorizam squads multidisciplinares.
Tomada de decisão sob pressão
Cada rodada exige escolhas rápidas com informação limitada, ilustrando o conceito de “time-boxed decision” usado por executivos para evitar paralisia analítica. Estudos de liderança apontam que a clareza de critérios reduz erros em cenários de alto risco.
Ferramenta prática: defina três variáveis-chave (impacto, urgência, reversibilidade) e avalie-as antes de agir — mesmo quando o relógio corre.
Motivação além do dinheiro
Embora o prêmio bilionário mova os jogadores, a trama mostra que propósito, ética e relacionamentos determinam quem resiste até o fim. Empresas que apostam só em bônus financeiros enfrentam rotatividade mais alta; já aquelas que combinam recompensas com significados claros elevam engajamento em até 15%, segundo pesquisas de 2024 em RH.
Soft skills e desenvolvimento de carreira
Sobreviventes de Round 6 exibem inteligência emocional, negociação, empatia e comunicação transparente — o mesmo pacote de soft skills requisitado nos relatórios de talento do Fórum Econômico Mundial. Gestores podem cultivar essas competências por meio de feedback contínuo, mentoring cruzado e simulações de conflito inspiradas nos jogos.
Dinâmicas corporativas inspiradas em Round 6
Consultorias de team-building adaptaram desafios como Batatinha Frita 1-2-3 e Ponte de Vidro para estimular colaboração, análise de risco e inovação em grupos de 20 a 500 pessoas, on-site ou em plataformas virtuais. Os exercícios premiam equipes que combinam pensamento criativo e execução disciplinada, reforçando as lições da série.
Checklist para aplicar com segurança
- Defina objetivos de aprendizagem (liderança, comunicação, gestão de tempo).
- Adapte regras para manter inclusão e segurança psicológica.
- Debriefing estruturado: conecte insights do jogo com desafios reais do negócio.
- Plano de ação: transforme reflexões em metas SMART para as próximas 4 semanas.
Conclusão
Round 6 extrapola o entretenimento e se torna um espelho das pressões corporativas modernas. Ao traduzir suas lições em práticas de visão estratégica, colaboração consciente, decisões rápidas e motivação baseada em propósito, líderes podem criar equipes mais fortes e sustentáveis. Que vença — e cresça — o time que joga unido.
Perguntas frequentes
1. Como usar Round 6 em treinamentos sem estimular clima de medo?
Crie atividades cooperativas, destaque ética e faça debriefings focados em aprendizagem, não em punição.
2. Quais habilidades de liderança ficam mais evidentes na série?
Visão de longo prazo, gestão de risco, comunicação clara e empatia sob pressão. reeracoen.sg
3. O dinheiro é sempre o melhor motivador?
Não. Propósito, reconhecimento e desenvolvimento pesam tanto quanto remuneração para retenção de talentos.
4. Vale a pena reproduzir todos os jogos?
Não. Escolha dinâmicas seguras que reforcem colaboração, evitando atividades eliminatórias que gerem ansiedade excessiva.
5. Como medir o impacto desse tipo de treinamento?
Compare indicadores de engajamento, colaboração interequipes e velocidade de decisão antes e 30 dias depois da atividade.

Olá, eu sou o Antônio e aqui no blog Comunicação Positiva, escrevo sobre comunicação positiva para melhorar a comunicação, visando fortalecer relações familiares e criar ambientes de trabalho positivos.